Capítulo 1722
Capítulo 1722
Capítulo 1722
Flávio tocou o próprio ouvido de maneira constrangida e disse: “Pronto, parei de brincar. Vamos, entre comigo.”
Ela, ainda irritada, não queria mais dar atenção a ele.
No entanto, Flávio estendeu a mão para pegar a dela: “Para acalmar minha mãe, eu menti dizendo que nosso relacionamento melhorou. Vamos ter que fingir um pouco para ela.”
Kira, não querendo entristecer um ente querido, cedeu sua mão a Flávio.
Eles entraram de mãos dadas.
Ao ver Flávio e Kira chegarem juntos, Esmeralda claramente ficou feliz, mas foi Adalgisa quem falou primeiro: “Vocês ainda se lembram de visitar a família, hein?”
Flávio respondeu: “Tia, o que você está fazendo aqui?”
Adalgisa replicou: “Sua mãe não está bem, então é claro que estou aqui para fazer companhia a ela. Diferente de você, que depois de lidar com os negócios do seu pai, nem se preocupou com ela.”
Flávio rebateu: “Mas eu estou aqui agora. Eu e Kira vamos cuidar da minha mãe. A senhora pode descansar.”
Adalgisa retrucou: “Você está me mandando embora?”
Flávio, tentando ser diplomático, disse: “Tia, eu só não quero que você se canse. Não é questão de mandar embora.”
Adalgisa, frustrada, exclamou: “Cunhada, veja só o filho que você criou! Ele não consegue distinguir o certo do errado. Quanto mais a gente se importa com ele, mais ele parece uma bomba. E aqueles que o tratam mal, ele valoriza como tesouro.”
Ela olhou para a garota com um ar de acusação: “Nem sei que tipo de poção mágica essa raposa astuta usou em você.”
Flávio apertou a mão de Kira: “Ela foi escolhida pelo meu avô para ser minha noiva, espero que a tia a respeite daqui pra frente.”
Adalgisa ficou sem palavras e não conseguiu replicar.
Flávio não perdeu a oportunidade: “Mordomo, por favor, acompanhe a visitante até a saída.”
Adalgisa, desolada, se voltou para Esmeralda: “Cunhada…”
Esmeralda, com uma mão na testa, disse: “Adalgisa, você cuidou de mim por vários dias, e não descansou direito. Pode ir repousar.”
Com um resmungo, Adalgisa se virou e saiu.
Após sua saída, Esmeralda fez sinal para Flávio se aproximar e o abraçou: “Meu filho…”
Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, lágrimas começaram a escorrem sem parar.
Flávio tentou consolar: “Mãe, não fique triste. Daqui para frente, você terá a mim. E acredito que, se meu pai e meu irmão estiverem lá em cima, não gostariam de ver você se machucando por causa deles.”
Esmeralda lamentou: “Naquele meio–dia seu pai estava bem, ainda falou sorrindo que queria te ver casado e com filhos. De repente, à tarde ele se foi. Flávio, você não vai me deixar como seu irmão e
seu pai, vai?”
Flávio abraçou–a firme: “Mãe, eu não vou. Vou estar sempre aqui com você, e vou cumprir as últimas vontades do meu pai e do meu irmão.”
Essas palavras tocaram Esmeralda: “Filho, cuide bem dos seus jogos, viva bem com sua parceira, e esqueça o Grupo Empresarial Henrique. O que não é nosso, não precisamos. Deixe que eles lutem por isso.”
Flávio não pretendia desistir, mas não queria afligir mais sua mãe, então concordou: “Mãe, farei como você diz. Não vou lutar. Vou me dedicar aos jogos e a viver bem com minha noiva. Juntos, cuidaremos de você.”
Esmeralda concordou: “É isso, não vamos lutar, assim eles não vão nos mirar.”
Flávio então sugeriu: “Mãe, vou pedir para o empregado arrumar algumas de suas coisas, para você passar um tempo lá em casa comigo.” Upstodatee from Novel(D)ra/m/a.O(r)g
Ele se preocupava que Esmeralda pudesse se entristecer ainda mais com as lembranças no ambiente, talvez se mudando pudesse começar a superar a perda do marido e do filho.