Capítulo 1537
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Nara levantou a cabeça, olhou para a esquerda e para a direita, mas se recusava a encontrar os olhos dele.
Juan estendeu a mão e virou o rosto dela. “Nara, olha para mim.”
“Como se eu não soubesse como você é! Tem alguma coisa de nova ai pra ver?” Nara estava toda atravessada, não queria olhar para ele.
Talvez não fosse vontade, e sim medo.
Ela temia se perder nele com apenas um olhar.
Sem ter o que fazer, Juan mudou de assunto. “Aquele fä obcecado não vai mais te incomodar, pode ficar tranquila.”
“Obrigada… Nara olhou para as próprias mãos. ‘Se não tiver mais nada pra falar, vou voltar para o carro da minha familia.”
Juan a observou e disse em tom baixo, “Nara, por acaso você não quer saber por que eu vim aquí?”
Nara respondeu sem interesse. “Não, não quero.”
Juan ficou em silêncio por um momento.
Nara insistiu, Se não vai falar, eu vou embora.”
“Eu vim da Cidade de Mar só para te ver. Depois que desembarquei, o Vicente me trouxe direto para o supermercado onde sua familia tava e segui o carro de vocês até ficarmos presos no trânsito na autoestrada…”
Nara respondeu com um “Ah indiferente, pois era o que ela já suspeitava.
Juan ficou frustrado. “Só isso? Não tem mais nada para me dizer?”
“O que você quer ouvir?” Nara perguntou.
Juan lutou para conter o desejo de abraçá-la. “Nara, eu sei que você não queria me ver, e que não queria que eu te procurasse, mas eu não consigo controlar a saudade que sinto por você. Você não tem ideia de como, nesses meses…toda vez que fecho os olhos, só vejo você, e sinto uma falta louca de você. Eu não posso viver assim.”
Nara ficou em silencio.
Quem diria.
Juan agarrou a mão de Nara com urgência. “Nara, me dá mais uma chance, deixa eu tentar de novo, por favor! Você pode não aceitar, mas não pode me negar a chance de tentar mais uma vez.”
Juan veio com tudo, e Nara, pega de surpresa, quis se retrair. “Meus pais devem estar acordando, eu vou la.”
Juan quis segurar ela, mas ao estender a mão e quase tocá-la, viu a marca em seu pulso e parou.
Ele não podia deixá-la sentir dor.
Então, ele também saiu do carro. “Todo mundo já saiu para esticar as pernas, e pelo jeito vamos ficar parados por um bom tempo. Já tá escurecendo, e eu não tenho nada para comer no carro.”
Juan odiava ter comida no espaço apertado do carro e não suportava ninguém comendo lá dentro.
Nara sabia dessas manias dele, ela não precisou que ele dissesse, ela já sabia que ele estava sem comer
Ela o olhou rapidamente e, sem dizer mais nada, saiu.
De volta ao carro da familia, Nara viu que irma ainda estava dormindo profundamente, Enrique roncava no.
Capitulo 1537
volante e Abel estava perdido no jogo.
Ela deu um toque nele. “Moleque, o ENEM tá chegando e você só quer saber de jogo.”
Abel respondeu. “Neste último stimulado, fiquei em primeiro na escola e na cidade. Se eu não jogar um pouco, vou ficar sem espaço para melhorar, que tédio.”
Nara ficou sem palavras.
O que mais poderia fazer? O garoto era um gênio.
Enquanto outros jovens gastavam fortunas em cursos extras, a família dele nunca precisou gastar um centavo com isso. Ele não parecia levar os estudos a sério, durante as férias assistia TV e jogava como qualquer um, mesmo assim sempre tirava as melhores notas.
Abel disse, ‘Mana, relaxa, eu tenho meu plano de estudos. Com equilíbrio entre trabalho e lazer, a eficiência é
maior.
O bom desempenho do garoto vinha, principalmente, de sua autodisciplina.